quarta-feira, 9 de julho de 2014

Riscos de Acidente

Fatores Determinantes dos Acidentes de Trabalho:

Os acidentes de trabalho são decorrentes de uma multiplicidade de causas e vários são os fatores que favorecem a sua ocorrência.

Fatores ambientais de riscos desencadeados em períodos diversos, gerando condições perigosas, insalubres e penosas.

Critério de saúde e segurança adotados pela empresa e pelas pessoas.

Os maus hábitos com relação à proteção pessoal diante dos riscos.
Inadaptação entre o homem e a função.
  1. Desconhecimento dos riscos da função.
  2. Desajustamento: valor dado à própria vida.
  3. Excesso de auto confiança ou irresponsabilidade.
  4. A organização e a pressão para produzir.
  5. O imediatismo e a ausência de treinamento adequado.

OBSERVAÇÃO: 

Muitas vezes é identificado o fato mais próximo do acidente e não o responsável determinante do mesmo. 
Exemplo: Noite mal dormida/Máquina defeituosa.

Os comportamentos inadequados são resultados com freqüência dos diversos riscos ambientais existentes (problemas mecânicos, produtos tóxicos, falta de treinamento, pressão de produção, etc.)

OS INGREDIENTES DO ACIDENTE
  1. AMBIENTE SOCIAL;
  2. DEFEITOS PESSOAIS;
  3. ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS;
  4. ACIDENTES;
  5. LESÃO.

OS EFEITOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

Aspecto Humano: Prejudicam a integridade física do trabalhador.
  1. Social: Provoca desemprego, depressão, delinqüência, medicância, vícios.
  2. Econômico: Prejuízo econômico para o trabalhador, empresa, a Sociedade e numa visão mais ampla para a Nação.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

As Três Áreas da Ergonomia

A ABERGO, “Associação Brasileira de Ergonomia”, tendo em vista a abrangência da ergonomia, apresenta três domínios de especialização que estarei listando a seguir.

1) Ergonomia Física:
Utiliza-se das características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação com a atividade física.

Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.

2) Ergonomia Cognitiva:
Refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre humanos e outros elementos de um sistema.

Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem-computador, estresse e treinamento conforme esses se relacionam aos projetos, envolvendo os seres humanos e sistemas. Ou seja, lida principalmente com as questões de processamento de informação.

Exemplo: Tomar uma decisão precisa durante uma situação adversa ou escolhas diárias para realizar uma atividade, como um operador de uma sala de controles de uma usina de gases industriais, que precisa acionar diversos dispositivos para garantir a produtividade e a segurança no local.

3) Ergonomia Organizacional:
Concerne à otimização dos *Sistemas Sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos.

Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (CRM – domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão de qualidade.

* Sistemas Sóciotécnicos:
São critérios fundamentados na noção de conforto, eficiência e segurança. Levar esses critérios em consideração durante as ações ergonômicas visa assegurar melhorias nas condições de trabalho no nível da saúde ocupacional e da eficiência produtiva.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Protocolo de Kyoto

O que é isso? O que tem a ver com Segurança do Trabalho?
A resposta é: - Muita coisa!
Aliás, o Protocolo de Kyoto tem sido tema recorrente em provas de como as do ENEM e concursos diversos, incluindo Segurança do Trabalho em todos os níveis e cargos.

Esse protocolo é um dos acordos mais famosos entre países feito pela ONU, para tentar resolver a questão do efeito estufa.

Após a Rio92, ou Eco92, os países participantes se reúnem anualmente para dar continuidade as discussões ambientais geradas na Eco92. Essas reuniões anuais são chamadas de COP’s, “Conferencia Geral das Partes”. Durante a Cop3 ocorrida na cidade de Kyoto no Japão, em 1997 fora criado o Protocolo de Kyoto, que definiu metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, os principais poluidores e diretamente responsáveis pelo histórico atual do clima.
O pacote de países desenvolvidos fora classificado como “ANEXO I” e receberam suas metas de redução, sendo que a meta base do Protocolo de Kyoto era que os países do Anexo I se comprometeriam a reduzir suas emissões totais de gases de efeito estufa a, no mínimo 5% abaixo dos níveis de 1990, no período comprometido entre 2008 e 20012, também chamado de Primeiro Período de Compromisso. Cada parte do anexo negociou sua meta de redução sobre a capacidade de atingi-la no período considerado.
Para os países não listados no Anexo I, chamados de “Países do Não–Anexo I” ou simplesmente Anexo II, que são os países em desenvolvimento como o Brasil, foram estabelecidas medidas para que o crescimento necessário de suas emissões fosse limitado pela introdução de medidas apropriadas, contando, para isso com recursos financeiros e acesso à tecnologia dos países industrializados.
O protocolo prevê três mecanismos de flexibilização, com a intenção de ajudar os países no alcance da meta de redução de emissões.
Para os países do Anexo I, temos:
  • Comércio de Emissões;
  • Implementação Conjunta;
E para os países do Anexo II, temos:
  • Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
O Protocolo de Kyoto é então um acordo político, entre países e que envolve questões econômicas, ambientais e metas para se alcançar o objetivo ecológico. Com isso internamente, o protocolo criou o Mercado do Carbono. Países que investiam em tecnologias verdes que alcançavam patamares da meta, conseguiam por exemplo, vender a sua cota de carbono para outros países. E com isso nasceu o termo Desenvolvimento Sustentável.

É claro que isso é um esforço conjunto entre países. Porém, grandes empresas e industrias causam impacto. Por trás de toda grande empresa e industria existe o SESMT, e é aí que entra a responsabilidade social de todos os envolvidos na Segurança do Trabalho, que sempre visou tomar atitudes preventivas e corretivas para evitar e corrigir danos. Danos podem ser ao indivíduo, ao patrimônio e principalmente ao meio ambiente, pois o dano ao mesmo gerará por consequência, danos pessoais.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dia MUNDIAL de Segurança e Saúde no Trabalho

A data oficial de celebração é em 28 de abril e teve sua origem no Canadá, em 1984. Isso se deu por conta de um acidente que matou 78 trabalhadores e uma menina nos Estados Unidos, no estado da Virgínia em 1969.

Uma homenagem lançada por sindicatos e federações durante o Congresso do Trabalho do Canadá e oito anos depois, o Governo Canadense foi o primeiro país a reconhecer e adotá-lo como data nacional, em 1991.

Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho conferiu credibilidade à iniciativa canadense a adotar a data como Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidente de Trabalho, ou, Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, organizando eventos para homenagear as pessoas que teriam sido vitimadas por acidentes e doenças laborais.


E também para alertar sobre a necessidade de prevenção dos riscos a saúde e a integridade dos trabalhadores em todo o mundo.

Desde então, a ONU, a Organização Mundial da Saúde e cerca de 80 países seguem anualmente a orientação da OIT neste sentido.

Em 2006, o governo brasileiro adotou oficialmente a data de 28 de abril, para homenagear estas vítimas, mas também para alertar e impulsionar a sociedade sobre a necessidade de desenvolver formas de trabalho decente, preservando a vida e promovendo a saúde.

Segundo o estudo da OIT, o Brasil ocupa o 4º lugar em relação ao número de mortes, com 2.503 óbitos. O país perde apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090).

Os dados estatísticos de Acidentes de Trabalho de 2011 divulgados pelo Ministério da Previdência Social indicam, em comparação com os dos anos anteriores, um pequeno aumento no número de acidentes de trabalho registrados.

Com isso, é cada vez mais necessária a atuação do SESMT para a conscientização dos colaboradores e a melhoria das condições de trabalho em nosso país.

domingo, 9 de março de 2014

Riscos Ergonômicos

A ergonomia ou Engenharia Humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho e definida pela Organização Internacional do Trabalho - OIT como "A aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".


Agentes ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença.

São considerados agentes ergonômicos: 
  • esforço físico,
  • levantamento de peso,
  • postura inadequada,
  • controle rígido de produtividade,
  • situação de estresse,
  • trabalhos em período noturno,
  • jornada de trabalho prolongada,
  • monotonia e repetitividade,
  • imposição de rotina intensa.

Os agentes ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como:
  • LER/DORT,
  • cansaço físico,
  • dores musculares,
  • hipertensão arterial,
  • alteração do sono,
  • diabetes,
  • doenças nervosas,
  • taquicardia,
  • doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera),
  • tensão,
  • ansiedade,
  • problemas de coluna, etc.

Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de:
  • melhoria no processo de trabalho, 
  • melhores condições no local de trabalho, 
  • modernização de máquinas e equipamentos, 
  • melhoria no relacionamento entre as pessoas, 
  • alteração no ritmo de trabalho, 
  • ferramentas adequadas, postura adequada, etc.