sábado, 9 de abril de 2016

Técnicas Para Controle de Incêndio

Sendo o fogo resultado da combinação de três elementos, (combustível, calor, oxigênio, que gera a reação em cadeia resultando no fogo), conclui-se que para sua extinção, basta eliminar um desses elementos. Existem diferentes processos para romper-se essa combinação, os quais são conhecidos com resfriamento, abafamento e isolamento. 

Vejamos:

- Retirar o oxigênio, consiste em usar o Método do  Abafamento, abafando nós obtemos a extinção do fogo.

- Eliminar o calor, consiste em usar o Método do Resfriamento, resfriar o material até a extinção do fogo.

- Retirar o combustível, consiste em retirar o material em combustão do local antes que o fogo tome maiores proporções.

1. Retirada do material não atingido:
É tarefa que consiste em não permitir que numa determinada área de armazenamento, o fogo atinja os materiais ainda intactos, para tanto se proceda à sua retirada, transportando-os para lugar seguro;

2. Retirada do material atingido:
Em determinadas circunstâncias e tratando-se de principio de incêndio, a retirada do material atingido por meio do uso de ferramenta adequada, como por exemplo um croque, para  uma área na qual se proceda à extinção do fogo, sem comprometer o material estocado quer seja pela dificuldade de remoção quer seja por outros inconvenientes que possam advir do elemento extintor empregado, constitui uma alternativa de isolamento;

3. Resfriamento de paredes:
Pode-se impedir que o calor oriundo de um foco de incêndio se propague por irradiação e por condução para um compartimento que armazene material de fácil combustão numa determinada área. Basta, para tanto, proceder-se ao resfriamento da parede que separa dito compartimento do resto da área, é uma tarefa que também caracteriza uma forma de isolamento.

4. Fechamento de registro:
Finalmente constitui uma forma de isolamento, o fechamento de registro no caso de instalação de gás.

Damos  como  exemplo  o  apagar  do  fogo por falta de combustível, ao fechar-se o registro de passagem de gás de cozinha para o queimados.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Como Fazer o Cálculo do Custo do Acidente de Trabalho?

O calculo em si não é difícil mas muito trabalhoso. Para cada caso há diferentes variáveis envolvidas e em muitos casos podem chegar a dezenas de variáveis, muitas vezes de difícil identificação. Em linhas gerais pode-se dizer que o custo do acidente é o somatório dos custos diretos e indiretos envolvidos. (C = CD + CI)


Custo Direto:

É o custo mensal do seguro de acidentes do trabalho. Não tem relação com o acidente em si. A contribuição é calculada a partir do enquadramento da empresa em três níveis de risco de acidentes do trabalho essa porcentagem é calculada em relação à folha de salário de contribuição e é recolhida juntamente com as demais contribuições arrecadadas pelo INSS.

1% para a empresa de riscos de acidente considerado leve
2% para a empresa de risco médio
3% para a empresa de risco grave

Custo Indireto:

Não envolvem perda imediata de dinheiro. Relaciona-se com o ambiente que envolve o acidentado e com as conseqüências do acidente.

Entre os custos indiretos podemos citar:

1. Salário que deve ser pago ao acidentado no dia do acidente e nos primeiros 15 dias de afastamento, sem que ele produza.

2. Multa contratual pelo não cumprimento de prazos

3. Perda de bônus na renovação do seguro patrimonial

4. Salário pago aos colegas do acidentado

5. Despesas decorrentes da substituição ou manutenção de peça danificada

6. Prejuízos decorrentes de danos causados ao produto no processo

7. Gastos de contratação e treinamento de um substituto

8. Pagamento de horas-extras para cobrir o prejuízo causado à produção

9. Gastos de energia elétrica e demais facilidades das instalações (horas-extras)

10. Pagamento das horas de trabalho despendidas por supervisores e outras pessoas e ou empresas:

·      Na investigação das causas do acidente
·      Na assistência médica para os socorros de urgência
·      No transporte do acidentado
·      Em providências necessárias para regularizar o local do acidente
·      Em assistência jurídica
·      Em propaganda para recuperar a imagem da empresa 

Em caso de acidente com morte ou invalidez permanente ainda devemos considerar o custo da indenização que deve ser pago mensalmente até que o empregado atinja a idade de 65 anos.

Pesquisa feita pela Fundacentro revelou a necessidade de modificar os conceitos tradicionais de custos de acidentes e propôs uma nova sistemática para a sua elaboração, com enfoque prático, denominada Custo Efetivo dos Acidentes, como descrito a seguir:


(Ce = C – i)

Ce = Custo efetivo do acidente

C = Custo do acidente

i = Indenizações e ressarcimento recebidos por meio de seguro ou de terceiros (valor líquido)

(C = C1 + C2 + C3)

C1 = Custo correspondente ao tempo de afastamento (até os 15 primeiros dias) em conseqüência de acidente com lesão;

C2 = Custo referente aos reparos e reposições de máquinas, equipamentos e materiais danificados (acidentes com danos a propriedade);

C3 = Custos complementares relativos às lesões (assistência médica e primeiro socorros) e os danos à propriedade (outros custos operacionais, como os resultantes de paralisações, manutenções e lucros interrompidos).

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Quanto tempo temos para fazer o registro da CAT?

Muitos Técnicos de Segurança do Trabalho confundem o que é dito em sala de aula sobre o tempo limite para fazer o registro da CAT. Na confusão, muitos dizem que a CAT deve ser aberta até 24h após o acidente.

Mas isso é uma interpretação errônea que se propaga a boca pequena. O que leva a pensar em abrir a CAT até a hora da ocorrência no dia seguinte, para ficar dentro das 24h, com medo até de responder administrativamente caso não o faça.

Desfazendo a confusão, a regra é clara:

Até o primeiro dia útil da ocorrência e, em caso de morte, imediatamente, a autoridade competente ou diretamente sob pena de multa.


Ou seja, se o acidente aconteceu na sexta feira, tem-se até segunda feira “que é o primeiro dia útil após a ocorrência” para abrir a CAT. 

Caso ocorra antes de um feriado prolongado e até com fim de semana no meio, sempre se pode abrir a CAT no primeiro dia útil após a ocorrência!

sábado, 9 de janeiro de 2016

Como Colocar Corretamente o Plug Auricular

É preciso seguir direito as instruções na embalagem, tanto para colocar como para retirar os plugs, ou poderá haver forte pressurização ou despressurização no canal auditivo com possíveis danos ao tímpano. Cuidado!!
Instruções de colocação para plug tipo espuma:
Primeiro limpe bem as mãos;

1. Aperte a ponta redonda do protetor, girando-o com a ponta dos dedos;

2. Com o braço oposto atrás da cabeça, puxe a parte superior da orelha (para cima e para trás), alinhando o canal auditivo e abrindo levemente a boca para que o ar existente no conduto auditivo saia;

3. Insira o protetor moldado dentro do ouvido;

4. Aguarde o protetor expandir-se totalmente (aproximadamente 30 segundos), segurando-o com a ponta do dedo;

A Inserção correta deve ser (profunda).

OBS: Os protetores auriculares tipo plug de silicone (não descartáveis) devem ser lavados periodicamente usando-se preferencialmente água morna e sabão neutro.
Sempre que o protetor auricular descartável estiver sujo, ou o protetor de silicone não estiver em condição de uso, devem ser substituídos por outros.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Os 4 C's da Proteção Auditiva

Conforto, Comunicação, Conveniência e Cuidado.

Conforto
Há orelhas de todos os formatos e tamanhos. O protetor auditivo correto deve estar confortável no ouvido ou na cabeça - isso significa produtos diferentes para trabalhadores diferentes.

Comunicação
O protetor auditivo correto reduz o ruído a um nível seguro, mas evita a proteção excessiva que compromete a comunicação e a segurança do trabalhador.

Conveniência
No trabalho, ofereça aos funcionários fácil acesso aos protetores auditivos - e garanta que as escolhas são especificamente apropriadas para o ambiente de trabalho.

Cuidado
Muitas pessoas não percebem que barulho perigoso traz efeito cumulativo. Demonstrar a importância da proteção auditiva é uma importante etapa num programa bem sucedido de conservação da audição e um importante fator na manutenção.
O melhor protetor auditivo é usado 100% do tempo e usado adequadamente em áreas com nível de ruído perigoso.