A Segurança do Trabalho é o um conjunto
de procedimentos baseados nas leis do trabalho e em normas de padronização
técnica a serem adotadas no âmbito laboral, promovendo o bem-estar do
colaborador através da conscientização e da prevenção quanto aos acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais e proteção do meio ambiente e do patrimônio.
Por isso mesmo, em
alguns casos a profissão ou o curso pode ser descrito como: Segurança do Trabalho (ST), ou Saúde e Segurança do Trabalho (SST).
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é o principal regulamentador da
legislação trabalhista pertinente a Saúde e Segurança do Trabalho, e a as ações
dos profissionais da área são todas baseadas nas leis vigentes
da CLT “Consolidação das Leis
Trabalhistas”, das NR’s “Normas
Regulamentadoras” aprovadas pela ABNT,
“Associação Brasileira de Normas Técnicas”.
Para uma empresa
possuir colaboradores satisfeitos e protegidos de riscos, conscientes dos
riscos de suas atividades e cientes de como executa-la em total segurança,
impacta diretamente na boa reputação da empresa e em sua produtividade. Além
disso, a redução dos gastos que seriam destinados a arcar com indenizações,
medicamentos, multas e demais despesas relacionadas ao prejuízo da saúde do
trabalhador.
Segundo a Norma Regulamentadora nº4 (NR4), as
empresas ou instituições privadas e públicas, devem implementar um quadro
multidisciplinar de profissionais responsáveis pela Saúde e Segurança do Trabalho, chama do de SESMT “Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho”.
Os
profissionais que compõem o SESMT são:
Médico
do Trabalho:
“Formado em Medicina + Especialização em
ST”;
Engenheiro
de Segurança do Trabalho:
“Formado em alguma área da Engenharia +
Especialização em ST”;
Técnico
em Segurança do Trabalho:
“Formado em Curso Técnico em segurança
do Trabalho;
Enfermeiro
do Trabalho:
“Formado em Enfermagem + Especialização em
ST”;
Auxiliar
de Enfermagem do Trabalho:
“Formado Técnico em Enfermagem +
Especialização em ST”.
Cada profissional
desempenha funções bem específicas. De acordo com a Classificação Brasileira de
Ocupações – CBO, o profissionais do SESMT devem desempenhar as seguintes
funções:
Médico
do Trabalho (CBO 2251-40)
Realizam consultas e
atendimentos médicos; tratam pacientes e clientes; implementam ações de
prevenção de doenças e promoção de saúde tanto individuais quanto coletivas;
coordenam programas e serviços em saúde, efetuam perícias, auditorias e
sindicâncias médicas, elaboram documentos e difundem conhecimentos da área
médica.
Engenheiro
de Segurança do Trabalho (CBO 2149-15)
Controlam perdas de
processos, produtos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas e
perdas, estabelecendo plano de ações preventivas e corretivas. Desenvolvem,
testam e supervisionam sistemas, processos e métodos produtivos, gerenciam
atividades de Segurança do Trabalho e do Meio Ambiente, planejam
empreendimentos e atividades produtivas e coordenam equipes, treinamentos e atividades
de trabalho.
Técnico
em Segurança do Trabalho (CBO 3516-06)
Elaboram, participam
da elaboração e implementam Política de Saúde e Segurança do Trabalho (SST);
realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis
de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente.
Desenvolvem ações educativas na área de Saúde e Segurança do Trabalho;
participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação.
Participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam
documentação de SST; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas de
prevenção e controle.
Enfermeiro
do Trabalho (CBO 2235-30)
Prestam assistência
ao paciente e/ou cliente; coordenam, planejam ações e auditam serviços de
enfermagem e/ou perfusão. Os enfermeiros implementam ações para proteção da
saúde junto à comunidade. Os perfusionistas realizam procedimentos de
circulação extracorpórea em hospitais. Todos os profissionais desta família
ocupacional podem realizar pesquisa.
Auxiliar
de Enfermagem do Trabalho (CBO 3222-35)
Desempenham
atividades técnicas de enfermagem em empresas públicas e privadas como:
hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de assistência médica,
embarcações e domicílios; atuam em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria,
psiquiatria, obstetrícia, saúde ocupacional e outras áreas. Prestam assistência
ao paciente zelando pelo seu conforto e bem-estar, administram medicamentos e
desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada
o paciente e o instrumental. Organizam ambiente de trabalho e dão continuidade
aos plantões. Trabalham em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos
de biossegurança. Realizam registros e elabora, relatórios técnicos.
Desempenham atividades e realizam ações para promoção da saúde da família.
A demanda por ambientes de trabalho mais seguros não são coisas da Idade Comtemporânea. Podemos considerar que trabalhadores estão lutando por melhores condições desde a Idade Média. Em 1381 aconteceu na Inglaterra a maior rebelião de sua história da segurança do trabalho no mundo até o momento conhecida como Peasants’ Revolt. A revolta foi desencadeada por aumento de impostos mas, entre as pautas, estavam a luta por um valor de salário mínimo e melhores condições do ambiente de trabalho.
ResponderExcluirUm campo-minado de perigos
Com a invenção da bomba a vapor no século XVII ouve um incremento rápido da mineração. Com a introdução do novo sistema de bombeamento permitiu-se retirar água de profundidades maiores e a menores custos ampliando a produção e a rentabilidade das minas.
As minas entre os séculos XVIII e XIX frequentemente empregavam crianças e eram incrivelmente perigosas. Além dos acidentes com os equipamentos utilizados para mineração os trabalhadores tinham que enfrentar colapso de minas, deslizamento de rochas, morte por asfixia e ou afogamento em inundações. Gases tóxicos e inflamáveis eram perigos invisíveis que poderiam explodir ou incendiar.
Após as etapas de cálculo, fabricação e ensaio dos guarda-corpos e rodapés, já não havia mais dúvida quanto à resistência do conjunto. Porém, era importan- te verificar se o modelo não traria riscos adicionais ou dificuldades em relação à instalação, à retirada e à armazenagem. Para tanto, após serem submetidos aos ensaios mecânicos, os modelos de guarda-corpo foram instados em canteiros de obras, buscando verificar se sua utilização prática não acarretaria em algum tipo de imprevisto. NHO 06 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor – 2ª Edição PDF
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